Coinbase está demitindo 18% de seus funcionários à medida que o mercado de moedas digitais continua a desmoronar.
O CEO Brian Armstrong disse em uma carta aberta na terça-feira que a “difícil decisão” de demitir cerca de 1.000 funcionários foi tomada para garantir “nos manter saudáveis durante esta crise econômica”. A bolsa tem mais de 4.900 funcionários, de acordo com seu site.
Armstrong alertou para uma desaceleração econômica iminente que pode estender o mais recente mercado de baixa para criptomoedas. “Parece que estamos entrando em recessão após um boom econômico de mais de 10 anos”, escreveu Armstrong. “Uma recessão pode levar a outro inverno criptográfico e pode durar um longo período. “Embora Armstrong tenha dito que é difícil prever as condições econômicas futuras, a empresa planeja “para o pior, para que possamos operar os negócios em qualquer ambiente”. O valor de mercado da Coinbase implodiu à medida que os investidores continuam vendendo criptomoedas, resgatando ativos de risco em antecipação a aumentos acentuados nas taxas de juros para combater a inflação.
O Bitcoin atingiu uma alta histórica de US$ 69.000 em novembro de 2021. Desde então, a criptomoeda mais valiosa do mundo perdeu dois terços de seu valor, caindo abaixo de US$ 23.000 na terça-feira. Perdeu cerca de 25% de seu valor desde sexta-feira.
Enquanto isso, as ações da Coinbase caíram cerca de 80% este ano e 85% desde sua oferta pública inicial em abril de 2021 . A empresa, que já valia quase US$ 100 bilhões, agora vale menos de US$ 12 bilhões.
Em sua postagem no blog, Armstrong admitiu que a Coinbase “cresceu muito rápido” quando o comércio de criptomoedas cresceu no início de 2021.”Enquanto tentamos o nosso melhor para acertar, neste caso agora está claro para mim que contratamos em excesso”, disse ele. Outros participantes do mercado também estão lutando. A Celsius Network, um grande emprestador de criptomoedas, disse na segunda-feira que estava suspendendo todas as retiradas e transações por causa de “condições extremas de mercado”.
-Fonte CNN Internacional