Estimativas para o índice para 2022 também foram revisadas para cima, pela décima semana, de 4,10% para alta de 4,12%
Mmercado financeiro voltou a elevar suas projeções para a inflação este ano, pela 25ª semana consecutiva, desta vez, de 8,35% para 8,45% ao ano. Os dados constam no relatório Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira (27) pelo Banco Central.
A estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2022 também foram revisadas para cima, pela décima semana, de 4,10% para alta de 4,12%.
Previa da inflação seguem a alta de 1,14% da prévia da inflação em setembro, divulgada na semana passada, o maior valor para o mês desde o início do Plano Real, em 1994.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 7,02%, e nos últimos 12 meses já ultrapassa os dois dígitos (10,05%).
Diante da forte pressão inflacionária, os economistas consultados pela autoridade monetária seguem vendo a taxa básica de juros encerrando este ano em patamares mais elevados do que os estimados no início do ano.
Após alta de um ponto percentual na Selic na última semana, para 6,25% ao ano, a expectativa é de alta de mesma magnitude no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) de outubro, levando os juros para 7,25% ao ano.
Para dezembro, as projeções se mantiveram em Selic de 8,25% ao ano, subindo para 8,50% ao fim de 2022, também sem alterações.
Com relação ao desempenho da atividade econômica brasileira, os economistas seguem estimando crescimento de 5,04% em 2021, o mesmo do levantamento anterior, mas reduziram, de 1,63% para 1,57%, as estimativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022.
Por fim, no câmbio, a mediana no Focus aponta para dólar negociado em R$ 5,20 ao fim deste ano, e a R$ 5,24 em dezembro de 2022 (ante R$ 5,23 no último levantamento).
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