Americanas compra Skoob, brMalls recomprará ações, BlackRock atinge fatia de 5% na Cogna e mais notícias

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quinta-feira (16)

SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta quinta-feira (16) é bastante movimentado, com destaque para a BlackRock atingindo participação de 5% na companhia, a MSC fazendo oferta pela Log-In, a brMalls aprovando um programa de recompra de até 42.186.434 as ações, o equivalente a 5% de seus papéis em circulação no mercado.

Americanas (AMER3)

A Americanas comunicou a compra da Skoob, maior rede social brasileira para leitores, com mais de 8 milhões de usuários, por valor não revelado. Com a aquisição, a gigante do e-commerce espera acelerar vendas de livros pela internet, categoria que costuma ser uma porta de entrada de novos clientes e tem elevada recorrência de compras.

Lançada em 2009, a Skoob oferece uma biblioteca virtual que permite a organização de leituras (concluídas e desejadas), produção de resenhas e avaliação de obras literárias. É possível interagir com outros leitores, editoras e autores. A plataforma e o app têm ainda interatividade com outras redes sociais.

Cogna (COGN3)

A Cogna Educação comunicou que a BlacRock, uma das maiores gestoras de fundos passivos negociados em bolsa (ETF) do mundo, alcançou uma participação de 5,01% do total de ações de emissão da companhia, totalizando 94.162.289 ações ordinárias.

Em adição, a BlackRock informou que detém 21.461.483 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias da Cogna com liquidação financeira, representando aproximadamente 1,14% do total de ações ordinárias da companhia.

Log-In (LOGN3)

A Log-In comunicou ao mercado ter recebido uma oferta da Sas Shipping Agencies Services Sàrl, subsidiária da MSC, para adquirir o controle da companhia.

De acordo com a empresa, um pedido de autorização já foi enviado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, para que a Sas possa adquirir, por meio de uma oferta pública de aquisição (OPA) ações que representem até 67% do capital social da empresa.

brMalls (BRML3)

A empresa de shopping centers brMalls afirmou que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de até 42.186.434 as ações, o equivalente a 5% de seus papéis em circulação no mercado.

Por meio de fato relevante, a empresa explicou que manterá os papéis recomprados em tesouraria “para maximizar a alocação de caixa gerando valor aos seus acionistas”. O programa tem prazo de até 12 meses.

O Credit Suisse avalia a notícia como positiva, e ressalta que os papéis da empresa estão sendo negociados em níveis próximos aos mais baixos do período da pandemia, apesar de desempenho melhor em vendas e aluguéis.

Vamos (VAMO3)

A Vamos Locação de Caminhões, Máquinas e Equipamentos, controlada do grupo Simpar (SIMH3), informou que seu conselho de administração aprovou a realização de oferta restrita de 32,7 milhões de ações, com possibilidade de lote adicional também com 32,7 milhões de ações.

Haverá esforços de colocação no Brasil e no exterior. A oferta é coordenada pelo banco BTG Pactual (coordenador-líder), Bradesco BBI, Itaú BBA, J.P. Morgan, Santander, UBS Brasil e XP Investimentos.

O valor a ser levantado na oferta seria de R$ 525 milhões, levando em considerando o fechamento de R$ 16,01 na véspera. Considerado o lote adicional de ações, o valor dobraria, para R$ 1,050 bilhão.

Rumo (RAIL3)

A operadora de logística Rumo precificou nesta quarta-feira uma captação de US$ 500 milhões no exterior com bônus de 10 anos atrelados a métricas sustentáveis publicou o IFR, serviço da Refinitiv.

Itaú, Morgan Stanley, Santander, Bradesco, BTG Pactual, Citi, Goldman Sachs, JPMorgan, UBS e XP coordenaram a operação, que envolve rentabilidade ao investidor de 4,25% ao ano.

B3 (B3SA3)

A B3 anunciou em fato relevante na quarta-feira uma revisão na estimativa de alavancagem financeira para o fim de 2021, após concluir uma captação de US$ 700 milhões em bônus. A operadora de infraestrutura de mercado financeiro passou a prever para o final deste ano uma relação dívida bruta/Ebitda em 12 meses de duas vezes.

Hypera (HYPE3)

O grupo farmacêutico Hypera anunciou na quarta-feira que fechou acordo por meio do qual pagará à Falcon R$ 500 milhões para encerrar um processo de arbitragem envolvendo a venda do negócio de descartáveis em 2017.PUBLICIDADE

Em fato relevante, a Hypera afirmou que o pagamento “não altera as projeções financeiras estabelecidas para o ano de 2021 ou os investimentos previstos”.

BMG (BMGB4)

O banco BMG anunciou nesta quarta-feira que concluiu sua primeira emissão de letras financeiras públicas no valor total de R$ 300 milhões.

Segundo a instituição, os recursos serão usados para reforço de caixa para sua estratégia de negócios. Os papéis têm prazo de 24 meses e 10 dias e a remuneração de CDI + 1,8% ao ano.

Segundo o diretor de atacado e tesouraria do banco, Roberto Simões, a emissão aproxima o BMG de investidores institucionais para acessar o mercado “de forma recorrente”.

Hapvida (HAPV3) e SulAmérica (SULA11) 

A Hapvida e a SulAmérica informaram novas propostas pelo Grupo HB Saúde.

No caso da Hapvida, a nova proposta vinculante, enviada para a diretoria do Grupo HB Saúde em 15 de setembro de
2021, foi de R$ 650,0 milhões para a aquisição de até 100% do grupo e será encaminhada para aprovação em assembleia de acionistas a ser realizada em 23 de setembro de 2021.

Já a SulAmérica apresentou ontem uma proposta vinculante atualizada para a aquisição de até 100% do Grupo HB Saúde pelo preço base de R$ 563 milhões para a totalidade das ações. A companhia afirmou que considera o potencial estratégico e a expectativa de novos e importantes vetores de crescimento e aumento de penetração na região de São José do Rio Preto, praça estratégica para a expansão da Companhia no interior do estado de São Paulo. Adicionalmente, a transação pode acelerar um novo hub regional de crescimento, nos moldes do que tem sido executado com sucesso no Sul do País pela Paraná Clínicas.

Rede D’Or (RDOR3)

Ainda no radar do setor, a Rede D’Or São Luiz informou a celebração de contrato para aquisição de, pelo menos, 90,3% do capital social do Hospital Novo Atibaia, da AMHA Saúde e HNA Empreendimentos e Participações, sendo esta última a sociedade detentora dos imóveis onde o hospital exerce suas atividades, inclusive com terreno, permitindo futura expansão.

-Fonte: Infomoney