Em maio, após terem registrado marcos históricos, as exportações da soja no Brasil deverão recuar , com o mercado um pouco mais abastecido depois de grandes embarques do maior produtor e exportador global, conforme analistas e dados da programação de navios nos portos.
Além disso, a China mais cautelosa em negócios –após os preços do produto na bolsa de Chicago atingirem os maiores níveis em cerca de oito anos– e os prêmios negativos ante os contratos futuros nos portos brasileiros trazem a confirmação de que “o melhor já passou” para a exportação do Brasil este ano, disse o analista da AgRural Fernando Muraro.
“A China deu uma ausência no nosso mercado, após grandes compras. Eles (chineses) deram uma sumida no mercado brasileiro”, afirmou Muraro, a Reuters, notando que a estratégia chinesa “foi perfeita”, quando compraram antecipadamente grandes volumes, antes da “explosão” dos preços.
Após um abril “maravilhoso”, com embarques históricos de 17,38 milhões de toneladas, Muraro avalia que um número “bom” para maio indique algo entre 14 milhões e 15 milhões de toneladas na exportação nacional.
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