Os bancos que já foram grandes inimigos do mercado de Bitcoin (BTC) e criptomoedas e por anos afirmaram que os criptoativos eram bolhas, veneno de rato ao quadrado, objetos do crime organizado, pirâmide, esquema ponzi e tantas outras ofensas, agora estão ‘de braços dados’ com o universo cripto.
Os bancos que já foram grandes inimigos do mercado de Bitcoin (BTC) e criptomoedas e por anos afirmaram que os criptoativos eram bolhas, veneno de rato ao quadrado, objetos do crime organizado, pirâmide, esquema ponzi e tantas outras ofensas, agora estão ‘de braços dados’ com o universo cripto.
No Brasil, segundo levantamento da Bloomberg, os bancos já são os maiores investidores do ETF de criptomoedas da Hahsdex, o HASH11.
De acordo com dados da empresa as posições no HASH11 do Banco Credit Suisse (CSHG Asset Management) e Banco BTG Pactual somam cerca de R$ 30 milhões, sendo que o Credit Suisse é o segundo maior investidor do ETF com 471.500 de unidades e o BTG o terceiro com uma posição de 211,5 mil.
“Depois do lançamento do HASH11 temos visto uma alocação cada vez maior de investidores institucionais. Um movimento muito tímido, mas crescente de 20 a 25% de institucionais do patrimônio líquido do ETF. É uma alocação estratégica, e não tática. Não é um movimento especulativo para ganhar no curto prazo, e sim uma classe de ativos que têm potencial de valorização muito grande e pode até ser uma proteção num cenário de inflação nos EUA. A gente vê esse movimento virar, com o surgimento dos institucionais, apesar de ainda estar lento no começo”, disse Samir Kerbage, diretor de tecnologia (CTO) da Hashdex.
Porém o maior investidor individual, entre CPF e CNPJ, do ETF não é um banco mas uma getora, a Pollux Capital, que possui perto de 547,1 mil cotas do HASH11, somando algo em torno de R$ 24,43 milhões.
Entre as gestoras, quem também tem cotas do ETF, segundo a Bloomberg, são G5 Administradora de Recursos, Verde Asset Management e a Vitreo por meio do fundo Vítreo FOF Superprevidência, todos com algo em torno de 100 mil cotas.
No total os investidores institucionais somam mais de 25% dos invetidores totais do ETF.
HASH11 e ETHE11
O HASH11 foi criado com o objetivo de oferecer, para todos os tipos de investidores, acesso total ao melhor do mercado de ativos digitais – de forma segura e regulada. O produto replica o Nasdaq Crypto Index, mais conhecido como NCI.
Atualmente, o índice é composto pelos seguintes ativos: Bitcoin (65,27%), Ethereum (29,70%), Litecoin (1,23%), Chainlink (0,99%), Bitcoin Cash (0,87%), Uniswap (0,74%), Filecoin (0,65%) e Stellar Lumens (0,56%).
Além do HASH11 a Hashdex também possui outros dois ETFs na B3, o BITH11, ETF de 100% de Bitcoin (BTC) que promete compensar a pegada de carbono envolvida no ecossistema da criptomoeda e o ETHE11, ETF 100% de Ethereum.
No caso do ETHE11 a empresa registrou R$ 113,1 milhões de captação durante seu período de reserva antes de seu lançamento oficial na B3, que dee ser ainda no mês de agosto. No total, A Hashdex já soma mais de R$ 2 bilhões sob gestão somente com seus ETFS na B3.
Além da Hashdex quem também oferece ETFs de criptomoedas na Bolsa de Valores do Brasil, é a QR Capital que foi pioneira no lançamento de ETFs representando criptomoedas, como o QBTC11, primeiro ETF 100% de Bitcoin lançado no Brasil e o QETH11, primeiro ETF 100% Ethereum do pais.
-Fonte: Cointelegraph
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