No primeiro trimestre desse ano, o Banco do Brasil fechou as portas de 279 agências, total de uma rede de 4.089 unidades. Continuou assim, o plano anunciado na gestão anterior da instituição de diminuir a estrutura física, adequando-a à nova realidade digital do sistema financeiro, em que os clientes vão menos às agências.
Por sua vez, o número de postos de atendimento do BB foi ampliado em 179 unidades, para 1.875 ao fim de março ante dezembro.
Além disso, o banco também ampliou sua rede de correspondentes bancários, a Mais BB. De janeiro a março, teve a adição de 1.358 postos, um aumento de 10,4% em relação aos três meses anteriores.
Já o quadro de funcionários encerrou março com 87.876 pessoas, 3.797 a menos na comparação com dezembro último. Em um ano, o número chega a 4.881. O BB lembra que recentemente fez um Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e outro de Desligamento Extraordinário (PDE), que explicam o enxugamento do quadro de funcionários.
Vale lembrar que foi exatamente o plano de redução da estrutura física e do quadro de funcionários que causou a saída do antigo presidente do BB, André Brandão. Depois do anúncio, no início do ano, parlamentares se queixaram ao presidente Jair Bolsonaro, que chegou a pedir a cabeça do executivo na época. A relação não melhorou desde então e Brandão renunciou ao cargo.
No seu lugar, Fausto Ribeiro, funcionário de carreira do BB, assumiu a presidência no início de abril.
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