Ethereum segue surfando a onda da “grande fusão” ao dar mais um passo em direção à versão definitiva; veja também o desempenho do bitcoin e de outras criptomoedas
O martírio dos investidores em criptomoedas parece realmente ter chegado a um limite. Não que o bitcoin (BTC), o ethereum (ETH) e congêneres vão retornar às máximas históricas num piscar de olhos. No entanto, o pior parece realmente ter passado e os principais expoentes deste mercado acompanham a recuperação observada nas bolsas de valores internacionais.
Em um movimento iniciado ainda no fim de semana, o bitcoin recuperou hoje a faixa dos US$ 22 mil. Por volta das 9h, o BTC operava em alta de 3,2% nas últimas 24 horas e acumulava alta de 8% na semana.
Entretanto, a recuperação do bitcoin não se compara à do ethereum. A segunda maior criptomoeda do mercado rouba a cena ao subir 8,5% nas últimas 24 horas e acumular alta de 29% nos últimos sete dias.
O ethereum segue surfando a onda “grande fusão”. Trata-se de mais um passo em direção à sua versão definitiva — que chegou a “ficar ameaçada” por causa do do Longo Inverno Cripto.
O movimento influencia a maior parte das demais criptomoedas do mercado.
Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mercado hoje:
# | Name | Price | Changes 24h | Market CAP | Volume | Supply |
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O brilho do ethereum (ETH)
De acordo com os desenvolvedores, os testes realizados na rede paralela do ethereum — chamada de rede shadow ou também testnet — foram um sucesso.
A nona rodada de testes de estresse da rede antes da “grande fusão” (ou The Merge) aconteceu para examinar a eficiência do sistema MEV (maximal extractable value, ou valor extraível máximo, em tradução livre).
Em linhas gerais, o MEV serve para tornar a rede ainda mais descentralizada, dando autonomia para os indivíduos emitirem e manipularem novos tokens (criptomoedas) e priorizar transações mais urgentes na blockchain por meio da mudança do sistema de validação.
O que é “A Fusão”?
A expectativa é de que The Merge (“A Fusão”, em tradução livre) trará eficiência energética para a segunda maior criptomoeda do mundo, além de permitir a escalabilidade (crescimento) da rede de maneira mais segura — e é um dos destaques do segundo semestre para o mercado de moedas digitais. São três pontos principais:
- Eficiência energética, com a migração do sistema de proof-of-work (PoW, ou “prova de trabalho”) para proof-of-stake (PoS, ou “prova de participação”);
- Redução nas taxas de transação mais baixas, que podem chegar facilmente aos US$ 100 na média e dificultam o crescimento da rede;
- Maior velocidade de transação.
No cronograma de atualizações programado, o The Merge deve ser concluído em algum momento entre agosto e setembro deste ano.
A atualização não tem data certa para acontecer por causa dos sucessivos testes para manter a rede estável durante a fusão.
Os desenvolvedores permanecem preocupados com o risco de tirar, acidentalmente, a blockchain do ar, o que explica a demora.
-Fonte: Seu Dinheiro
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