Na campanha de concessões deve levantar cerca de R$ 1,8 bilhão para o caixa da EcoRodovias, dos quais R$ 1,2 bilhão já estão garantidos por controlador
Existe a expectativa de que o governo promova muitos leilões de infraestrutura nos próximos anos, com concessões de rodovias e aeroportos, por exemplo. E a EcoRodovias (ECOR3) tenta abastecer seu caixa para ter sucesso nestas disputas.
O conselho de administração da companhia aprovou os detalhes da oferta pública subsequente de ações (follow on), em uma operação que pode movimentar R$ 2,7 bilhões, tendo como base o fechamento da ação ON ontem, a R$ 13,31.
Na oferta primária, em que a empresa emite novas ações e os recursos vão para o caixa, a EcoRodovias pode levantar R$ 1,8 bilhão.
Uma das controladoras da empresa, a Igli do Brasil Participações, se compromete a comprar ações no valor equivalente a R$ 1,2 bilhão, exercendo seu direito de prioridade na oferta.
Por outro lado, a Primav Infraestrutura vai participar da operação como vendedora, ao colocar para o mercado 34,4 milhões de ações que estão hoje em seu poder. A empresa pode adicionar mais 34,4 milhões de papéis na oferta, conforme a demanda, e assim levantar cerca de R$ 915 milhões.
O calendário dos leilões está bem carregado para os próximos meses. Entre eles estão o certame envolvendo a Via Dutra, previsto para o terceiro trimestre deste ano, e das Rodovias Integradas do Paraná, em 2022.
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