Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta sexta-feira, 25
Está movimentado as notícias do mundo corporativo nesta sexta-feira, 25, com anúncio da B3 de pagamento de proventos, além dos anúncios da Vale, que prevê investir de US$ 4 bilhões a US$ 6 bilhões para reduzir emissões até 2030.
Já o Grupo Fleury informou em comunicado ao mercado que começou a restabelecer seus sistemas internos em hospitais, após uma tentativa de ataque hacker que afetou as operações e foi comunicada ao mercado na terça-feira. Confira os destaques:
B3 (B3SA3)
O conselho da B3 aprovou o pagamento de proventos totalizando R$ 1,282 bilhão em referência ao resultado financeiro do 1º trimestre de 2021. O total de pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) é de R$ 280 milhões, ou R$ 0,04607482 por ação; já o valor pago em forma de dividendos é de R$ 1,023538 bilhão, ou R$ 0,16842617 por ação.
Terá direto aos proventos os acionistas que tiverem posição nos papéis em 29 de junho de 2021. Assim, as ações negociam ex-proventos em 30 de junho. O pagamento será realizado em 7 de julho de 2021.
Localiza (RENT3)
Já a Localiza pagará R$ 72,4 milhões em JCP, em um montante total que corresponde a cerca de R$ 0,09619 por ação. Terá direto aos proventos os acionistas que tiverem posição nos papéis em 29 de junho de 2021. Assim, as ações negociam ex-juros em 30 de junho. O pagamento ocorrerá no dia 20 de agosto desse ano.
O Conselho de administração da Localiza também aprovou plano de recompra de ações, autorizando a diretoria a adquirir até 50 milhões de ações de emissão da própria companhia, para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento.
Vale (VALE3)
A mineradora Vale, por sua vez, prevê investir de US$ 4 bilhões a US$ 6 bilhões para reduzir emissões até 2030, em um avanço ante estimativa anterior que previa aportes de ao menos US$ 2 bilhões, segundo apresentação publicada pela companhia nesta quinta-feira. No entanto, no documento apresentado a analistas de mercado, a mineradora manteve as metas de redução de emissões previstas. “O aumento dos investimentos deve-se à maior maturidade adquirida no portfólio de iniciativas de redução das emissões diretas da empresa (escopo 1), a serem implementados até 2030”, disse a Vale em nota. As emissões diretas são provenientes de operações próprias.
Já o China Baowu Group, maior produtor de aço do mundo, anunciou nesta quinta-feira que unirá forças com a mineradora Vale e com a Shandong Xinhai Technology para produzir níquel “pig iron” (NPI), matéria-prima do aço inoxidável, na Indonésia.
A Taigang Iron and Steel, subsidiária do grupo Baowu e segunda maior produtora de aço inoxidável da China, assinou um acordo com a PT Vale Indonésia (PTVI) e com a Xinhai –produtora de NPI– para a operação conjunta da unidade de processamento de níquel de Bahodopi, localizada em Morowali, na ilha de Sulawesi, disse a empresa em comunicado.
A Vale terá uma fatia de 49% do projeto, que deve produzir 73 mil toneladas de NPI por ano por meio de oito fornos elétricos rotativos (RKEFs, na sigla em inglês), enquanto Baowu e Xinhai dividirão os demais 51%.
Ainda em destaque, os contratos futuros de aço e minério de ferro negociados na China avançaram nesta sexta-feira, enquanto o carvão metalúrgico e o coque acumularam ganhos de quase 5% na semana frente a um cenário de forte demanda nas usinas e aperto nas ofertas.
Os futuros mais negociados do coque na bolsa de commodities de Dalian DCJcv1, para entrega em setembro, saltaram 1,1%, para 2.827 iuanes (US$ 438,21) por tonelada, apurando alta de 5% na semana. Já os futuros do carvão metalúrgico negociados em Dalian tiveram leve queda de 0,2% nesta sessão, a 2.045 iuanes por tonelada, mas cravaram ganho de 4,6% no acumulado da semana.
Os estoques de carvão coque mantidos por 100 usinas de coque e 110 usinas siderúrgicas, conforme pesquisa da consultoria Mysteel, recuaram em 3,2% na semana até quinta-feira, para 15,7 milhões de toneladas, em comparação com a semana anterior, devido a uma crise de oferta em meio a inspeções ambientais e de segurança na produção.
Os contratos futuros de referência do minério de ferro fecharam em alta de 1,2%, a 1.185 iuanes por tonelada. O preço “spot” do minério com 62% de teor de ferro recuou US$ 2 na quinta-feira, para US$ 217/tonelada, mas subiram US$ 3 nesta sexta, de acordo com a consultoria SteelHome.
Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3)
Em destaque entre os frigoríficos, a Marfrig retomou parcialmente os embarques de carne bovina a partir das operações na Argentina, afirmou a companhia em nota nesta quinta-feira, após uma suspensão temporária do governo para baixar os preços locais.
As vendas externas da concorrente Minerva, maior exportadora de carnes da América do Sul, também foram retomadas na Argentina, após um acordo com o governo, disse à Reuters uma fonte com conhecimento sobre o assunto na condição de anonimato.
Copasa (CSMG3)
O governo de Minas Gerais informou nesta quinta-feira que a agência reguladora estadual Arsae aprovou redução de até 15% no valor das faturas de clientes da Copasa no Estado a partir de agosto e unificação da tarifa para serviço de esgoto. O governo mineiro afirmou que, em média, os consumidores de água e esgoto da Copasa terão redução de 1,52% na conta, segundo comunicado enviado à imprensa após reunião extraordinária do colegiado da agência.
Carrefour Brasil (CRFB3)
O Carrefour Brasil informou que concluiu a conversão de todas as 29 lojas adquiridas da rede atacadista Makro, desembolsando R$ 1,96 bilhão no negócio, que ainda inclui 13 postos de combustível. A companhia afirmou que as lojas foram convertidas para sua bandeira de atacarejo Atacadão e que 28 das 29 foram inauguradas em 1 de junho, antes do esperado. Por isso, elevou as projeções de sinergias advindas do negócio.
Fleury (FLRY3)
O Grupo Fleury informou em comunicado ao mercado que começou a restabelecer seus sistemas internos em hospitais, após uma tentativa de ataque hacker que afetou as operações e foi comunicada ao mercado na terça-feira.
“Esta foi a prioridade da companhia desde o início do incidente, em face da criticidade na assistência a pacientes internados. Paralelamente, seguimos atendendo nossos pacientes em todas as nossas Unidades de Atendimento por meio de soluções de contingência”, afirmam.
A empresa reiterou que a base de dados está íntegra e que não há quaisquer evidências de vazamento de dados e informações sensíveis.
“A companhia segue contando com a atuação de empresas de referência em tecnologia, segurança da informação, bem como de quality assurance, ou seja, de auditoria dedicada a certificar a qualidade do processo de restabelecimento das nossas operações de atendimento. A companhia seguirá informando o mercado acerca da evolução dos trabalhos de restauração integral e normalização dos nossos sistemas”, destacou.
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