O período de reserva de ações para a oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) da Desktop (DESK3) tem início nesta segunda-feira (2).
O valor mínimo de de pedido de investimento é de R$ 3 mil e o valor é de R$ 1 milhão por investidor não institucional. O período de reserva de ações da Desktop termina em 16 de julho, no fim da próxima semana.
A provedora de internet lançou uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente,30.435.000ações ordinárias; e secundária de até 6.087.000 papéis.
Os vendedores serão o fundo de investimentos da consultoria Makalu e os acionistas pessoas físicas Denio Alves Lindo, Mucio Camargo de Assis Filho, Marcos Camargo de Assis e José Carlos Franco Júnior.
A Desktop definiu a faixa indicativa de preço entre R$ 23,00 e R$ 28,00.
Caso a oferta base de ações saia no meio da faixa, no valor de R$ 25,00 por papel, o IPO da Desktop poderá movimentar R$ 776,09 milhões.
Os recursos líquidos provenientes da oferta primária serão destinados para:
- crescimento orgânico (70%);
- aquisições estratégicas (20%);
- aumento de posição de caixa (10%).
O início da negociação das ações da Desktop na Bolsa está previsto para 21 de julho. Os ativos de emissão da companhia serão listados no segmento de alta governança Novo Mercado.
A operação será realizada sob a coordenação de Itaú BBA (Coordenador Líder), UBS BB, BTG Pactual (BPAC11; Agente Estabilizador) e Bradesco BBI.
Sobre a Desktop
A Desktop é a maior provedora de serviços de internet do Estado de São Paulo, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A companhia atua majoritariamente no mercado de prestação de serviços de banda larga com tecnologia de fibra óptica de alta velocidade voltado para o consumidor física.
Mais de 99% dos clientes tem produtos de internet, sendo que 93% possuem planos com banda larga e os demais com banda larga e TV digital. 95% da base possui planos de acesso à internet via fibra ótica.
Em maio de 2021, a empresa operava mais de 16.500 quilômetros de redes próprias de fibra ótica, contando com mais de 321 mil usuários ativos, em 53 cidades no interior paulista.
A receita líquida de serviços da Desktop, em 2020, cresceu 47% ante o ano anterior, para R$ 167,086 milhões. O lucro líquido saiu de R$ 21,831, em 2019, para R$ 26,593 milhões, no ano passado, uma alta de 22%.
Fonte: Suno
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