A Via (VVAR3) — antiga Via Varejo (VVAR3) — recebeu o aval do Banco Central para que o BanQi — banco digital — atue como instituição financeira, oferecendo empréstimos na modalidade de Sociedade de Crédito Direto (SCD). A meta da varejista agora é atingir R$ 16 bilhões em crédito pessoal.
Segundo jornal Valor Econômico, a Via pretende ir além do tradicional crediário, que em março tinha carteira de R$ 4,6 bilhões. Para alcançar a meta de R$ 16 bilhões em crédito pessoal, a companhia trabalhará com outras estruturas de funding, como fundos de direito creditórios (FIDCs). Por ser uma SCD, o BanQi não pode se alavancar como um banco tradicional.
Atualmente, são mais de 2 milhões de contas, e a varejista conta com 250 mil novos interessados no produto. O limite médio para a concessão é de R$ 2 mil, mas o valores emprestados podem variar de R$ 800 a R$ 15 mil, com até um ano e meio para pagar.
O conselho de administração da Via autorizou R$ 300 milhões para esse ano e a expectativa é que ganhe tração a partir do ano que vem.
O crédito pessoal tem como alvo a classe C. Em entrevista ao jornal, o executivo chefe de finanças e estratégias do BanQi, Andre Calabro, disse que a Via confia que, mesmo concedendo empréstimos a um grupo com maior risco de crédito, a inadimplência ficará sob controle.
A Via quer usar a sociedade de crédito para preencher uma lacuna ainda pouco explorada pelas fintechs que atuam no mercado, “através da oferta de produtos financeiros descomplicados, de forma transparente e inclusiva”.
A autorização expedida pelo BC, nas palavras da empresa, é transformacional. Com isso, o mercado endereçável da Via poderá ser ampliado, “para um mercado muito além do varejo”.
Última cotação da Via
Na última sessão, sexta-feira (16), a Via encerrou o pregão em queda de 0,88%, negociada a R$ 14,60.
-Fonte: Suno
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