Alguns assuntos principais do dia
Atingindo mais de 30% de participação no capital da empresa, a Marfig (MRFG3) e BRF (BRFS3) suas ações seguem no radar dos investidores.
Já outro frigorífico, a JBS (JBSS3) informou que suas instalações voltaram a ficar totalmente operacionais depois de um ataque hacker sobre suas plantas no dia 30 de maio. As investigações ligam o crime a um famoso grupo da Rússia.
Por fim, a B3 (B3SA3) poderá ampliar seu programa de listagem de ações de empresas dos Estados Unidos por meio de BDRs.
Confira os destaques:
JBS ([ativo=JBSA3])
A JBS informou na quinta-feira que todas as suas instalações globais estão totalmente operacionais depois que um “ataque cibernético criminoso” em 30 de maio provocou a suspensão de muitas de suas operações nos Estados Unidos e na Austrália. Na quarta, a empresa havia anunciado que pretendia retomar as operações nesta quinta.
Um famoso grupo hacker ligado à Rússia está por trás do ataque, que interrompeu a produção de carne da companhia na América do Norte e na Austrália, segundo uma fonte familiarizada com o assunto ouvida pela agência internacional de notícias Reuters. A secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse na quarta que o caso deverá ser discutido em uma cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin, em meados de junho.
Marfrig (MRFG3)
A processadora de carnes Marfrig Global Foods elevou sua participação na empresa de alimentos BRF para aproximadamente 31,66%, conforme fato relevante divulgado na quinta. No mês passado, a Marfrig havia comprado cerca de 24,23% no capital da BRF.
Raízen
A empresa brasileira de energia Raízen comunicou na quinta que protocolou pedido de registro para a realização de uma oferta inicial pública de ações. No começo da semana, a joint venture entre o grupo brasileiro de infraestrutura Cosan e a petroleira anglo-holandesa Shell havia divulgado a intenção de entrar com o pedido.
B3 (B3SA3)
A CVM autorizou a B3 a ampliar o programa BDR (Brazilian Depositary Receipt), que se refere a um certificado de depósito emitido e negociado no Brasil, mas representando ações de empresas listadas em bolsas de outros países.
XP (NASDAQ: XP)
A XP fechou um acordo com a Monte Bravo a partir do qual a XP será acionista minoritária, com 45% de uma nova corretora a ser criada, similar ao acordo anunciado dias antes com a Messem Investimentos e ao movimento de outros atores do setor. O Bradesco BBI avalia que a consolidação deve continuar a ocorrer no setor, com atores fortes e consolidados.
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