A PagSeguro está próxima de fechar a compra do Banco BV, antigo Banco Votorantim, por aproximadamente R$ 16 bilhões. As informações são do Brazil Journal.
Essa é a principal tacada da PagSeguro para sair do âmbito de fintech, que atua apenas como instituição de pagamentos, e entrar do setor bancário amplamente regulado no Brasil.
O BV possui um patrimônio líquido de R$ 11 bilhões e aproximadamente R$ 20 bilhões em linhas interbancárias. Elas são concedidas e renovadas com base na percepção de crédito da empresa do acionista controlador.
O banco pertence ao Banco do Brasil (BBAS3) e à família Ermínio de Moraes. O Brazil Journal ressalta, contudo, que o negócio ainda não está fechado, embora em fases finais, então as minutas do acordo podem não ser concluídas.
Enquanto o JP Morgan está auxiliando a PagSeguro no negócio, enquanto o Goldman Sachs assessora o banco que está em vias de ser vendido.
PagSeguro deve fazer oferta para levantar recursos
Segundo o site, a transação deve acarretar em uma nova oferta de ações da PagSeguro. Hoje, a empresa tem um valor de mercado de aproximadamente US$ 16 bilhões na Nasdaq.
O empresário Luiz Frias controla a fintech através de sua participação no UOL, que faz parte do Grupo Folha. Ele está costurando o acordo, que deve ser fechado com o pagamento ao BB em dinheiro e em ações à família controladora, de acordo com o site.
A operação da PagSeguro é considerada de baixo risco e de rentabilidade que chama atenção. Trata-se de um negócio de serviços que se limita a uma pequena fração de crédito.
O BV, por outro lado, tem um forte apelo ao negócio de crédito. O banco controla uma das maiores carteiras de financiamento de carros no Brasil.
A princípio, a digestão das informações é negativa por parte dos investidores. Por volta das 13h, as ações da PagSeguro caíam 14,4%, para US$ 47,97.
-Fonte: Suno
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